No dia 10 de setembro de 1975, cerca de 1 000 espingardas G3 foram desviadas do Depósito Geral de Material de Guerra (DGME), localizado em Beirolas (Loures). O desvio de armas só seria noticiado a 21, no Jornal de Notícias, sendo confirmado pelo capitão Álvaro Fernandes, um dos responsáveis pelo desvio de armas, no dia 23. Aos microfones da Rádio Clube Português (RCP), o capitão afirmou que as armas foram entregues a Carlos Antunes e Isabel do Carmo, do Partido Revolucionário do Proletariado/Brigadas Revolucionárias (PRP/BR). No dia 3 de Outubro, militares do Centro de Instrução de Artilharia Anti-aérea de Cascais (CIAAC) tentaram levantar 3 000 espingardas G3, o que foi negado por parte de Dinis de Almeida, sob ordem do comandante do Comando Operacional do Continente (COPCON) e da Região Militar de Lisboa (RML), Otelo Saraiva de Carvalho.