Durante o mês de setembro de 1975 as divisões existentes no interior do Movimento das Forças Armadas (MFA) foram-se clarificando. Com o “pronunciamento de Tancos”, o sector reconhecido como “moderado“ aumenta a sua influência face ao “sector gonçalvista”, afastado progressivamente dos lugares de destaque nas Forças Armadas, do Conselho da Revolução aquando da sua reestruturação e do VI Governo Provisório. No entanto, perante a hipótese do MFA perder importância no xadrez político-militar, a continuidade do MFA como órgão institucionalizado, consubstanciado no Conselho da Revolução, fora reiterada pelos partidos políticos.