Apesar do aparecimento da pílula na década de 60, a sua “democratização” tardava em todo o território de Portugal devido a diversos factores, entre os quais a influência da Igreja Católica, a utilização dos filhos como mão-de-obra e a dominação do género masculino sobre o feminino. Em 1975, o nascimento do primeiro filho ocorria aos 24 anos, só 7,2 % das crianças nasciam fora do casamento e a taxa de natalidade rondava os 20 bebés por cada mil habitantes, números significativamente diferentes dos dados mais recentes, datados de 2014: o primeiro filho ocorre aos 30 anos, 49,3 % dos filhos nascem fora do casamento e a taxa de natalidade ronda os 7,9 bebés por cada mil habitantes.

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