A Constituição de 1933 estabeleceu para a mulher uma condição subalterna na sociedade que perdurou até ao 25 de Abril de 1974 enquanto lei. Nesse contexto, o que hoje é reconhecido como “violência doméstica”, em 1975 não o era, o que provocou um silenciamento de quem era violentado. Os valores e os costumes sociais, apesar de consagrados em lei, só começariam a ser alterados de forma progressiva, tendo a Constituição de 1976 e o Código Civil de 1977, contribuído para essa progressiva mudança de mentalidade.

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